A seleção da França não conseguiu transformar em gols o seu domínio sobre a Holanda e terminou empatando sem gols em sua segunda partida no EURO. Após vencer a Áustria por 1-0 no primeiro jogo, os franceses precisavam de uma vitória para garantir sua vaga nas oitavas de final, mas a ausência do capitão Kylian Mbappé foi sentida.
A equipe comandada por Didier Deschamps teve mais posse de bola e maior número de finalizações, mas não conseguiu superar a defesa holandesa. A França dominou a posse de bola com 63%, contra 37% da Holanda. Os franceses realizaram 15 remates à baliza, criando duas oportunidades claras de gol, enquanto os holandeses fizeram 8 remates, com uma chance clara.
Deschamps expressou sua insatisfação com o resultado, enfatizando a falta de eficácia nas finalizações. Segundo o treinador, “a única coisa que lamento é a eficácia” em frente à baliza. Ele também mencionou a intensidade do jogo contra uma Holanda mais cautelosa do que o habitual.
A ausência de Mbappé
Mbappé não jogou devido a uma fratura no nariz sofrida contra a Áustria, uma decisão que gerou especulações antes da partida. Deschamps foi claro ao afirmar que não queria arriscar a saúde do jogador. Em relação a Bradley Barcola, o treinador reconheceu suas qualidades, mas preferiu não utilizá-lo para manter o equilíbrio da equipe.
Antoine Griezmann, que jogou os 90 minutos mais os descontos, foi outro destaque. Ele fez cinco remates à baliza, sendo dois deles oportunidades claras de gol. Deschamps comentou que Griezmann teve melhor desempenho no primeiro jogo, mas ainda assim criou perigo ao adversário.
Elogios a Kanté
Um ponto positivo destacado por Deschamps foi a atuação de N’Golo Kanté, eleito o MVP da partida. O treinador elogiou a capacidade de Kanté em se impor no meio-campo, descrevendo-o como “radiante”. A atuação do meio-campista foi crucial para a equipe, apesar do resultado final.
Deschamps concluiu que, apesar do empate, a equipe francesa mostrou muitos aspectos positivos e precisa apenas ajustar a finalização para garantir as vitórias necessárias nos próximos jogos e avançar na competição.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.