A passagem de Alexis Sánchez pelo Manchester United não foi a melhor. Embora tenha sido uma das contratações de Jose Mourinho, o chileno se sentiu desconfortável nos Diabos Vermelhos, apesar de chegar como uma estrela do Arsenal:
“Ainda lamento minha passagem pelo Manchester United. Digo as coisas como são e, na minha opinião, Mourinho é um dos melhores treinadores do mundo por sua maneira de treinar, pela forma como estuda os vídeos e pela maneira como faz as coisas”, comentou em uma entrevista à BBC de Londres.
Para o Niño Maravilla, Mou era um bom técnico, mas deixou claro que havia dificuldades na equipe. Ele também afirmou que Mourinho é um dos melhores estrategistas do mundo, embora tenha um temperamento bastante difícil ao liderar o vestiário de um clube.
TEMPERAMENTO DIFÍCIL E ATMOSFERA PESADA
Mourinho chegou a Manchester em maio de 2016, assinando um contrato de três anos. Enquanto Sánchez chegou no mercado de inverno de 2018, o United desembolsou 34 milhões por sua contratação, mas ele não rendeu como esperado, principalmente porque se sentia desconfortável no clube.
“Às vezes eu estava jogando bem, marcava um gol e o ‘Mou’ me tirava do campo. E eu dizia: Eu amo o futebol, amo este esporte. Jogo futebol desde os cinco anos e se me tiram a bola, é como se perdesse a alegria. Eu sou assim”, continuou.
Conforme descrito por Sánchez, a atmosfera dentro do clube era bastante pesada. Em parte, isso também se devia à situação em que o clube não conquistava títulos. Na primeira temporada, conquistou troféus, mas a segunda foi bastante complexa, o que levou à sua demissão da instituição.
QUERIA SAIR DESDE PRIMEIRO TREINAMENTO
A passagem do atacante pelos Diabos Vermelhos não foi a melhor, pois marcou apenas cinco gols em 45 jogos e não levantou nenhum troféu. Desde o início, Alexis percebeu que não tomou a melhor decisão:
“Após meu primeiro treinamento, cheguei em casa e disse à minha família e ao meu agente: não posso quebrar meu contrato e voltar ao Arsenal?”, assegurou.
Em algum momento, a tensão dentro da equipe não foi a mais saudável, e Sánchez teve que lidar com isso durante sua passagem por Old Trafford. Isso aconteceu depois de brilhar no Arsenal, onde se tornou muito querido pela torcida.
“Você estava dentro da equipe e, instantaneamente, fora. Às vezes, não jogava, depois jogava, depois não jogava, e como jogador, você perde confiança, cada jogador perde sua confiança. Entende? Criou-se uma atmosfera que não era saudável”, completou.
Após sua passagem pela equipe vermelha de Manchester, o chileno foi emprestado para o Inter e posteriormente assinou contrato com o time italiano como agente livre. Agora, aos 35 anos, continua deixando boas impressões com os Nerazzurri em sua terceira passagem pelo clube.
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Mateus Taz sempre sonhou em ser jogador, mas descobriu no Jornalismo Desportivo seu grande dom. Tem 40 anos, pai de família e já correu na Maratona São Silvestre. Estudou produção cultural na Universidade Federal da Bahia e colabora em um projeto de Letramento para crianças carentes da periferia de Salvador. É fã do Bahia, mas gosta mesmo é de acompanhar os jogos das Ligas Internacionais. Erling Haaland, o Terminator, é seu ídolo.