A Serie A ainda está na boca de todos. Depois de confirmar a abolição da “Lei Beckham”, que permitia uma folga financeira para os clubes contratarem jogadores, técnicos e gerentes estrangeiros com redução de impostos, eles agora estão discutindo a possibilidade de eliminar equipes da competição.
O presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), Gabriele Gravina, colocou na mesa a proposta de passar de 20 para 18 equipes na primeira divisão do futebol italiano.
De acordo com a mídia italiana, o presidente anunciou o plano de reforma em uma reunião do Conselho Federal, onde todos os clubes que fazem parte do torneio estão presentes. Essa mudança gerou opiniões mistas, mas parece ter o apoio das maiores equipes.
Além disso, não é a primeira vez que essa alternativa surge. Em 2021 já havia a proposta do próprio Gravina, que deixou claro que a submeteria a uma votação para introduzir a medida na temporada 2023-24. A atual.
Vou apresentar o projeto a todos os componentes. Há uma ideia e um projeto em que trabalhei e que apresentarei a todos os membros”, explicou o dirigente da FIGC.
Clubes a favor da medida na Serie A
O jornal BOLAVIP da Argentina informa que Inter de Milão, Milan, Juventus, Roma, Lazio e Napoli estão envolvidos e gostariam de ver uma redução no número de jogos por ano. Especialmente com a mudança de formato e número de participantes na Liga dos Campeões, que está estipulada para a próxima edição.
Dessa forma, eles liberam quatro jogos por ano e veem isso como uma solução sensata para sua situação. Nesse sentido, seus jogadores apreciam a medida, pois terão menos risco de lesões. Especialmente para aqueles que chegam às últimas fases do torneio com várias frentes para cobrir, como o fato de estarem vivos em diferentes competições ao mesmo tempo.
No entanto, o problema está nas equipes que podem ter mais chances de serem rebaixadas. Isso não afetaria apenas o lado esportivo, mas também o financeiro, com a possibilidade de redução nas vendas de direitos de TV e ingressos para os estádios. Apenas os torcedores mais fiéis se juntariam a eles na Série B.
Fiorentina, Bologna, Atalanta, Torino, Monza, Gênova, Lecce, Sassuolo, Frosinone, Udinese, Cagliari, Hellas Verona, Empoli e Salernitana estão nessa situação.
Essa discussão precisa chegar a um consenso antes de 11 de março, quando será tomada uma decisão. Tudo depende de reunir 14 votos, que foram estabelecidos como o mínimo para definir a aprovação ou não do projeto.
Argumentos para aprovar a medida polêmica
De acordo com a Gazzetta dello Sport, a missão da FIGC é chegar a um acordo para aprovar a medida, pois eles precisam diminuir o número de equipes devido a um problema específico.
A Itália tem até 100 clubes em competições profissionais, o que representa um grande ônus para a economia do sistema. Especialmente após a pandemia, uma situação que fez com que a parte financeira do sistema vacilasse e da qual ainda não se recuperou 100%.
Mas eles não concordam. As grandes equipes afirmam que há ligas como a Ligue 1 ou a Bundesliga que têm o formato de 18 equipes e estão indo bem, enquanto outras argumentam que tanto a La Liga quanto a Premier League permanecem com 20 equipes.
Gravina tem certeza de que o Calcio precisa evoluir e acredita que essa regra ajudaria nesse objetivo. Em sua opinião, essa é uma das maneiras de trazer a liga de volta à proeminência. Como era no século passado.
Além disso, a Itália não tem um campeão da Liga dos Campeões há 14 anos. O último foi a Inter de Milão de José Mourinho, na temporada 2009-10. Desde então, houve apenas três finalistas: Juventus duas vezes (2014-15 e 2016-17) e a própria Inter na última temporada.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.