Os 10 melhores gols de cabeça da história

Entre no nosso canal no Telegram

10 melhores cabeceamentos da história

O jogador alemão não era de grande qualidade, mas era um daqueles atacantes de aço, tipo tanque, de que restam muito poucos atualmente. Por esse motivo, foi apelidado de Panzer, em homenagem aos veículos utilizados pelos nazistas. Sua principal característica era o jogo aéreo, com o qual conseguia vencer qualquer goleiro.

Marcou a maior parte dos seus 213 gols dessa forma. O mais memorável foi o gol que marcou contra o México nas oitavas de final da Copa do Mundo de 1998, que classificou o país.

A nível de clubes, jogou pelo Chievo, Milan, Mónaco, Udinese, Ascoli, Gladbach e Hamburgo, até se aposentar em 2003.

Foto: Football Notes | O Panzer comemorando um de seus gols com a camisa da Udinese.

16 dos seus 245 gols no clube foram gols de cabeça que ajudaram suas equipes a ganhar jogos. O atacante argentino teve uma grande carreira internacional que o levou a fazer a diferença na Fiorentina, Roma, Boca Juniors, Inter de Milão e Newell’s Old Boys.

Com a Albiceleste, marcou 54 gols em 78 jogos, o que o tornou o melhor marcador da história até ser ultrapassado por Lionel Messi. Sua altura de 1,85 metros dificultava um pouco as coisas, mas seu salto permitia vencer os defensores que tentavam impedi-lo de marcar, razão pela qual continua na história como um dos melhores atacantes.

Foto: Diario Depor | Gabriel Batistuta perto de conectar a bola em uma partida contra a Nigéria com a camisa da Argentina.

Alan Shearer entrou para a história como um dos melhores artilheiros da Premier League, com 260 gols. No entanto, sua principal característica era tirar proveito do jogo aéreo, que era uma marca registrada de seus gols. Tanto que, em 2017, ele afirmou que estava preocupado com a possibilidade de desenvolver problemas neurológicos devido ao número de cabeçadas que levou na carreira.

“Por cada gol que marcava com a cabeça, marcava mil nos treinos. Isso coloca-me em risco se houver uma ligação entre os dois fatores. É um esporte duro e brilhante, mas é preciso ter a certeza de que não é um jogo mortal”, disse o histórico atacante ao Daily Mirror.

Em toda a sua carreira no clube, marcou 48 gols de cabeça, o que explica seu grande poder aéreo para marcar seus gols ao longo da carreira. Passou pelo Newcastle United, Blackburn Rovers e Southampton. Para um atacante com 1,80 m de altura, é complicado tirar proveito de seus cabeceamentos, mas ele soube contornar isso.

Foto: El Comercio Perú | Alan Shearer quase consegue cabecear a bola contra um jovem Robin Van Persie.

Este histórico goleador espanhol deixou muitas pérolas para a videoteca. Grande emblema do Athletic Club de Bilbao durante cerca de 15 anos. Ao longo da sua carreira, marcou 339 gols, dos quais 254 foram na La Liga, o que o tornou o melhor artiilheiro da competição até Leo Messi derrubá-lo do trono.

É considerado por muitos como o melhor cabeceador da história do futebol espanhol, à frente de Carlos Santillana. No início da sua carreira, utilizava outros recursos, mas à medida que foi crescendo em todos os aspectos do jogo, percebeu que podia tirar o máximo partido dos seus cabeceamentos. Foi aí que começou o seu aspeto diferencial.

Foto: Futbol Sapiens | O atacante Telmo Zarra aperfeiçoou o seu cabeceamento e tornou-se um dos melhores da história.

O avançado Iván Zamorano tornou-se um dos melhores atacantes do século passado. No entanto, não era muito alto, pois tinha apenas 1,78 metros de altura. Sua principal característica era o salto, que fazia com que os defensores que o marcavam parecessem pequenos, e era também esquivo.

Numa entrevista ao programa Líbero, da TyC Sports, disse que se analisassem seus gols, cerca de 20 ou 30% dos gols foram marcados graças ao jogo aéreo. Isso explica a grande capacidade que ele tinha para tirar proveito deste recurso.

Em toda a sua carreira, marcou 242 gols em 530 jogos disputados a nível de clubes. Por outro lado, o jogador nascido em Maipú foi Pichichi da Liga de Espanha na temporada 94-95, ano em que conquistou o título com o Real Madrid.

Foto: En Cancha | Iván Zamorano com a camisa do Inter e um número bastante peculiar.

O goleador das finais. Sergio Ramos tornou-se um dos principais jogadores de uma das temporadas mais gloriosas do Real Madrid nos últimos anos, com o memorável gol de cabeça na final da Liga dos Campeões de 2014 contra o Atlético de Madrid.

Só com a equipe Merengue, marcou 101 gols, 55 dos quais de cabeça. Esta estatística explica a sua importância no jogo aéreo, que não era apenas crucial no ataque, mas também na defesa. O jogador de Sevilha, de 37 anos, tem 110 gols e 42 assistências em sua carreira no clube.

O vencedor da Copa do Mundo de 2010 está classificado em 5º lugar no top 10 dos melhores cabeceadores da história, graças aos seus cabeceamentos na conquista do título.

Foto: O gol de Sergio Ramos que empatou o jogo contra o Atlético de Madrid na final da Liga dos Campeões 2013-2014.

Considerado por muitos como o melhor jogador da história, sabia usar o seu jogo aéreo para fazer a diferença. O Rei é o quarto maior marcador de gols de cabeça da história, com 124 gols. Este fato é surpreendente, uma vez que tinha apenas 1,70 metro de altura, uma estatura que normalmente dificulta o trabalho dos atacantes-centrais, mas conseguiu sempre marcar.

O craque brasileiro que conquistou três Copas do Mundo, além de duas Libertadores e duas Copas Intercontinentais com o Santos, conquistou o povo com sua maneira de jogar. Hoje, o seu legado é recordado por todos os amantes do esporte. Ele foi um dos primeiros jogadores completos, um aspeto difícil de ser observado na época. Pelé estava à frente de seu tempo e as estatísticas que o colocam em 4º lugar entre os 10 melhores cabeceadores da história comprovam isso.

Foto: Efecto Cocuyo | O ’10’ da seleção brasileira tinha um grande cabeceamento.

O histórico atacante espanhol é o terceiro melhor marcador com 125 gols, um à frente de Pelé. Jogou no Real Madrid e no Racing Club, onde marcou 273 gols.

Era outro jogador não muito alto, mas com a capacidade de parar os defesas centrais com os seu 1,75 metro. Considerado por muitos como o melhor cabeceador espanhol de todos os tempos, numa batalha histórica com Telmo Zarra. No entanto, os números confirmam-no como um dos mais importantes matadores com o jogo aéreo.

Foto: Diario El Mundo | Carlos Santillana num grande salto antes de marcar um gol com a camisa do Real Madrid.

O atacante alemão bateu muitos recordes na sua carreira. Durante muito tempo, foi o melhor artilheiro de todos os tempos, com 144 gols de cabeça, até lhe ser retirado o trono. O seu jogo aéreo era a sua principal ameaça, apesar de ter 1,76 metros de altura, mas o seu salto e a forma como se desviava dos defesas ajudavam-no a fazer a diferença.

Em toda a sua carreira no clube, marcou 568 gols, todos eles pelo Bayern de Munique, até decidir mudar-se para os Fort Lauderdale Strikers, nos Estados Unidos. Ganhou a Bola de Ouro uma vez, bem como três Taças dos Campeões Europeus, um Campeonato do Mundo e um Campeonato da Europa. É indiscutível a sua capacidade ofensiva. Por isso, ficou em 2º lugar na lista dos 10 melhores cabeceadores da história.

Foto: Diario Depor | O inesquecível avançado festejando a conquista do Campeonato do Mundo.

O melhor da lista é indiscutível. Cristiano Ronaldo é o número 1 no top 10 dos melhores cabeceadores da história.

CR7 aperfeiçoou o seu jogo aéreo desde o início da sua carreira para se tornar o melhor, graças à marcação de 145 gols e à subida ao primeiro lugar do top dos melhores marcadores de gols com a cabeça.

Vencedor de cinco Bola de Ouro, cinco títulos da Liga dos Campeões, cinco Mundiais de Clubes e um Campeonato da Europa com Portugal, marcou até agora 858 gols na sua carreira. Estes números não só deixam claro que é o melhor marcador de gols da história, como também que é o melhor cabeceador.

Não há equivalência com outros jogadores, especialmente considerando seu notável salto, evidenciado por um gol marcado contra a Sampdoria, em que alcançou a marca de 2,56 metros ao chegar à baliza, rompendo a defesa adversária.

Foto: El Comercio Perú | O grande salto de Cristiano Ronaldo que quase terminou num gol contra o Gana no Qatar 2022.