Nesta sexta-feira, véspera da final da Libertadores do Flu contra o Boca, houve um acontecimento no mínimo inusitado. John Conor Kennedy, namorado da cantora brasileira Giulia e sobrinho-neto do ex-presidente dos Estados Unidos John F. Kennedy, gravou um vídeo em apoio ao camisa 9 do Fluminense, John Kennedy.
“Oi, John. Aqui é seu xará, John Conor Kennedy. Estou te mandando esse vídeo pra te desejar muita sorte na final da Libertadores, no sábado. Espero que você faça vários gols e leve a vitória para casa. Estou muito honrado de dividir o nome não só com meu tio-avô, mas também com o melhor jogador do Brasil no momento. Espero poder te conhecer na próxima vez que estiver por aí (no Brasil). Até lá estarei torcendo por você. Vamos, Fluminense!”, disse.
Parece que as palavras do xará americano deram sorte ao brasileiro, que acabou marcando o gol do título do Flu. Com apenas 21 anos, Kennedy se torna o protagonista da partida mais importante da história do tricolor carioca. Mas quem é John Kennedy? O Esporte e Mídia explica para você.
Volta por cima: já foi rejeitado por 3 clubes
O jovem jogador que chama atenção por causa do nome, que lhe foi dado por seu pai, um admirador da história dos Estados Unidos, teve uma carreira marcada por desafios iniciais. Antes de brilhar no Fluminense, o jogador natural de Itaúna, interior de Minas Gerais foi dispensado por três clubes América-MG, Atlético-MG e Cruzeiro.
No Coelho e na Raposa, o centroavante chegou a jogar nas categorias de base, mas enfrentou problemas de disciplina que resultaram em sua dispensa desses clubes. No Atlético-MG, ele passou por uma avaliação, mas não teve a chance de demonstrar seu potencial em campo. Foi somente no Fluminense, após se destacar na Taça BH de 2017 enquanto atuava pelo Social de São João Del-Rei, que sua carreira começou a decolar.
Ele se tornou jogador do Flu em 2017, mas precisou enfrentar obstáculos antes de alcançar o time principal. Somente após se destacar durante um período de empréstimo à Ferroviária que o atacante foi promovido ao time profissional por Fernando Diniz, em março de 2023. Desde então, Kennedy, frequentemente atuando como reserva, tem sido um dos destaques da temporada do time carioca.
Herói do título
Na edição atual da Libertadores, Kennedy foi um dos principais jogadores do Flu, com cinco gols e três assistências. Além de ter sido decisivo na final da competição, também deixou sua marca no jogo de volta da semifinal contra o Internacional, no Beira-Rio. Na entrevista pós-jogo, Diniz exaltou o poder de decisão do seu jovem comandado.
“O John Kennedy tem o poder de decisão grande, um menino que a gente acreditou muito.” disse.
Além disso, o técnico do Fluminense e da seleção exaltou o lado humano do jogador, com destaque para sua volta por cima
“Ele é uma daquelas pessoas que o futebol perde aos montes, desses que precisam de muito afeto e carinho. Muitas pessoas usam os jogadores como objeto desde a base, ninguém olha suas carências afetivas. E eu tenho como pilar central do meu trabalho olhar para os jogadores de uma maneira diferente. O John Kennedy, acho que se fosse em outro lugar ele não tinha conseguido ficar e fazer o gol do título. É um trabalho não só meu, mas de muita gente que soube acolhê-lo e proporcionar esse momento”, pontuou.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.