Depois da baixaria, Messi não se conteve e criticou o jogador uruguaio

 

 

Messi revoltado

Esse gesto em particular, somado a outros momentos em que a equipe azul-celeste foi dominada pelo resultado, fez Lionel Messi explodir na zona mista após o jogo. Embora tenha destacado que são coisas que acontecem devido às reviravoltas típicas de um jogo como este, deixou claro que não gostou do que aconteceu.

“Os jogos contra o Uruguai são sempre assim. Prefiro não dizer o que penso. Os jovens têm que aprender a respeitar os mais velhos. Esse clássico sempre foi intenso, duro, mas sempre com muito respeito. Os rapazes têm que aprender um pouquinho”, enfatizou o jogador nascido em Rosário.

O atleta do Inter Miami sentiu-se desrespeitado durante o jogo, o que o levou a agarrar Mathias Olivera pelo pescoço. O defensor do Napoli teve um encontro especial com Messi, assim como o também defensor Sebastián Caceres e o lateral-direito Ronald Araújo. O jogador do Barcelona não só marcou o gol, como também segurou o lateral direito que tentou ajudar sua seleção, mas não conseguiu.

O resultado final foi 0-2. O outro gol surgiu dos pés de Darwin Núñez. O jogador marcou aos 87 minutos, após um passe de Nicolás de la Cruz, e colocou sua equipe a dois pontos do primeiro lugar.

O que vem por aí para a seleção argentina de Messi

Na zona mista, os jornalistas aproximaram-se de Messi para fazer mais perguntas sobre o que aconteceu no jogo. Leo destacou a importância do treinador Marcelo Bielsa na seleção uruguaia e como seu semblante mudou.

“Dá para ver a mão do Bielsa. Em todas as seleções ou clubes, vê-se a mão dele. Ele tem um bom elenco. O Uruguai joga muito bem”, explicou o jogador do Inter Miami.

No placar, o experiente tático venceu Lionel Scaloni. Essa foi a principal diferença, assim como a intensidade que sua equipe mostrou no meio do jogo. Isso também fez parte da análise do astro argentino, que mencionou o fato de terem sido ultrapassados fisicamente.

“Foi difícil para nós jogar. Eles são intensos. Jogam um contra um, têm jogadores físicos e rápidos no meio. Tivemos dificuldade em encontrar nosso jogo. Nunca nos sentimos confortáveis. Não conseguíamos encontrar uma forma de ter a bola e fazer longas posses de bola. Talvez o jogo deles nos tenha feito acelerar, e ficamos presos no seu ritmo”, acrescentou.

A Albiceleste terminou com 63% de posse de bola, mas nunca encontrou uma maneira de ser eficaz. Foram 12 chances, das quais três foram para fora, três para dentro da trave e seis acertaram um adversário. Enquanto isso, os visitantes precisaram de apenas seis chutes e dois a gol para vencer o adversário. Além disso, afirmou que a mente de toda a delegação deve estar concentrada no próximo jogo contra o Brasil.

“Tínhamos que perder. É um teste também. Isso pode acontecer. Temos que nos reerguer e tentar fazer um grande jogo no Brasil na terça-feira. Temos que nos reerguer, respeitando sempre quem eles são. Jogar no Maracanã não é fácil.”