Fernando Diniz conversou com a imprensa sobre o compromisso da Canarinho contra a Colômbia na 5ª rodada das Eliminatórias Sul-Americanas. O treinador antecipou que será um jogo muito difícil. Historicamente, sempre foi difícil vencer a equipe colombiana, especialmente em seu próprio território. Ele espera um jogo muito disputado.
“Colômbia é uma equipe que ganhou destaque no cenário mundial, um dos adversários mais difíceis da América do Sul, marcaram gols importantes e jogaram de forma muito competitiva. Em Barranquilla, há muito calor e apoio da torcida, mas estamos preparados”, afirmou Diniz.
O Brasil teve uma de suas piores apresentações em uma rodada dupla de Eliminatórias nos últimos cinco pré-mundiais. A equipe conquistou apenas um ponto em seis possíveis, empatando com a Venezuela em casa e perdendo por 2 a 0 para o Uruguai em Montevideo, acendendo o sinal de alerta na pentacampeã do mundo. Agora, enfrenta dois jogos contra adversários diretos, Colômbia e Argentina.
Colômbia está invicta
A Seleção enfrenta a Colômbia, que está invicta na competição. Em um cenário complicado como em Barranquilla, a umidade é um desafio a mais. Diniz confirma que a equipe se preparou da melhor maneira possível. Eles compreendem a estratégia e a ideia de jogo para hoje (16).
“A preparação aqui foi excelente, os jogadores entenderam o que queremos. À medida que acumulamos conhecimentos táticos, aumentam as conexões humanas. Esperamos elevar o nível do nosso jogo nestes dois jogos”, acrescentou.
Endrick é o substituto de Neymar?
Como é sabido, Neymar sofreu uma ruptura de ligamentos no joelho e ficará fora pelo restante da temporada. A ausência é muito sentida pela equipe, no entanto, o treinador sabe que tem peças para cobrir a ausência do camisa 10.
“É uma pena não poder contar com Neymar. Ele faz falta em qualquer cenário. Diante de sua ausência, temos que dar oportunidades aos outros, fortalecer a equipe. Todo mundo tem potencial, e esperamos que as coisas corram bem”, disse.
Aqui entra Endrick, a joia de 17 anos que estreia na convocação da Canarinho. Fernando o descreve como um jogador especial com qualidades únicas, capaz de produzir e gerar muito futebol para a equipe. O trabalho e o sacrifício em cada treino o farão ter um futuro brilhante.
No entanto, Diniz retira um pouco do peso sobre Endrick. Ele sabe que o jogador é talentoso, mas é preciso levá-lo aos poucos e não sobrecarregá-lo. O melhor para o atacante é que ele aproveite o momento e evolua naturalmente na Seleção.
“É preciso diminuir um pouco as expectativas sobre ele. Que ele não se sinta pressionado. O melhor que podemos fazer agora é dar segurança a Endrick para que ele não se sinta sobrecarregado. Devemos aliviar esse fardo e fortalecê-lo emocionalmente para enfrentar os desafios de sua carreira”, destacou.
Diniz passou a mesma mensagem para o restante do elenco, diante da ausência de Ney. O técnico explicou que cada um tem que desempenhar seu papel e não tentar imitar o que Neymar faz em campo. O importante é deixar que jogadores como Vinicius, Rodrygo ou Raphinha assumam o protagonismo de forma natural.
“Temos uma geração extremamente talentosa, que surgiu há aproximadamente dois anos. Muitos podem assumir esse papel. Mas é importante que não nos sobrecarreguemos. Os jogadores precisam se sentir leves e dar o melhor de si. Os destacados em todo o mundo incluem Raphinha, Rodrygo, Vini Jr., Gabriel Martinelli e Gabriel Jesus. Naturalmente, eles tomarão a iniciativa. Ninguém precisa se preocupar em assumir o papel de Neymar”, concluiu.
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Márcia Pereira é jornalista, mãe e amante de esportes. Possui formação acadêmica pela Universidade Federal do Paraná. Tendo sido atleta por muitos anos, sua área de atuação hoje é o jornalismo esportivo, como forma de estar próxima do que sempre amou e acredita. É Flamenguista roxa e tem Zico como seu grande ídolo do esporte. É fã de Gabigol.