Não há dúvidas de que a Paixão Nacional é o futebol, mas até que ponto isso é verdade? À medida em que as demais modalidades esportivas ganham destaque e cobertura midiática uma nova faceta do público brasileiro se revela: ao que tudo indica, o nosso interesse pelos esportes vai muito além do que a fixação pela grama verde dos campos. O MMA tá aí pra provar. E prova bonito!
Selva de Porrada
O último Jungle Fight foi de consagração. Não somente para Manoel Loirinho e Faelly Vitória, que brilharam na arena ao vencer suas respectivas lutas. Mas o evento como um todo sai ganhando. Isso porque, além do amplo número de lutadores dispostos a participar dos confrontos, o evento atingiu marcas nunca antes vistas numa transmissão do gênero na TV aberta: a 117ͣ edição do torneio registrou sua maior audiência na média nacional em cinco grandes ‘praças’: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belém e Curitiba. Segundo o jornal O Globo, durante a transmissão do evento, essas capitais não desgrudaram o olho da TV.
Sucesso absoluto
Só na capital do Estado do Pará, a audiência cresceu 46%. Já em Curitiba foi 57%. É, sem dúvidas, um aumento, se comparado à mesma faixa de horário durante as semanas anteriores da análise. Além disso, durante a transmissão, a Globo permaneceu na liderança em quase todas as capitais do país. Isso quer dizer que há, sim, um interesse amplo pelo esporte. Disseminar a cultura da Luta no país é importante em diversos aspectos, é o que afirma Wallid Ismail, ex-lutador e atual presidente do Jungle Fight:
“O Jungle Fight forte significa mais oportunidades para os melhores atletas melhorarem a realidade de suas famílias sem depender de um evento estrangeiro, o que aumenta exponencialmente o número de lutadores que podem mudar de vida através do esporte. Estimo que atualmente, com a dependência do mercado estrangeiro, apenas de 3% a 5% dos atletas conseguem proporcionar uma vida melhor aos seus familiares através da luta. Com o mercado brasileiro autossuficiente, esse aproveitamento pode chegar aos 90%. A ideia é se equiparar ao mercado do Futebol, no qual o atleta consegue viver muito bem atuando na elite do Brasil e só considera ir para o exterior em caso de um contrato milionário” afirmou.
E o 118?
Como a luta não pode parar, o próximo Jungle Fight, de número 118, já está marcado para acontecer. Foi agendado para o dia 29 de julho. Dessa vez, a maior competição de MMA da América Latina desembarca em Aracaju, capital do Sergipe, para levar o esporte e a cultura da luta às demais capitais brasileiras.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.