O Flamengo começou bem, mostrando consistência e controle no primeiro tempo contra o Internacional. Com uma atuação que envolvia boas trocas de passes e precisão nos lançamentos, o Rubro-Negro dominou as ações ofensivas.
Pulgar, Alcaraz e Gerson comandaram o meio-campo, conectando o time com eficiência no ataque, enquanto Bruno Henrique e Everton Araújo criaram jogadas perigosas pelas pontas. Um pênalti convertido por Alcaraz ao final da primeira etapa colocou o Flamengo em vantagem e reforçou a superioridade do time carioca.
No entanto, o Flamengo desperdiçou oportunidades claras que poderiam ter ampliado o placar. A dificuldade de “matar o jogo”, problema recorrente na temporada, ficou evidente quando Bruno Henrique se posicionou mal em lances promissores, perdendo boas chances.
Decisões de Filipe Luís e queda física impactam resultado
Com o cansaço surgindo no segundo tempo, a equipe começou a perder intensidade, enquanto o Internacional passou a ocupar mais o campo ofensivo. Mesmo com o evidente desgaste, o técnico Filipe Luís fez apenas duas substituições, mantendo Gerson em campo até o fim.
Essa escolha revelou-se questionável, já que o meio-campista apresentava sinais claros de fadiga, comprometendo o desempenho do Flamengo na defesa e no ataque.
Aos 43 minutos, em um erro de tomada de decisão, Evertton Araújo tentou conduzir a bola ao invés de passar, foi desarmado e, na sequência, o Internacional empatou com Enner Valencia, frustrando a torcida rubro-negra.
O Flamengo, mesmo com boas chances até o apito final, não conseguiu evitar o empate e terminou a partida com um gosto amargo, permanecendo em 4º lugar no Campeonato Brasileiro.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.