O atacante Cano, do Fluminense, atravessa um período sem marcar gols que vem preocupando a torcida tricolor. Com 31 dias sem balançar as redes e apenas cinco gols marcados em 19 partidas na temporada atual, o argentino, que foi artilheiro do Brasil em 2023, enfrenta uma fase apagada em sua carreira no clube carioca.
Instabilidade coletiva
Segundo os comentaristas esportivos consultados pelo ge.globo, diversas condições podem explicar essa queda no desempenho de Cano. Jéssica Cescon aponta para a instabilidade coletiva do Fluminense como um dos principais motivos:
“O time passa por um momento instável coletivamente e isso tem afetado, dentre outros aspectos, a criação das jogadas. Consequentemente, o ataque passou a receber menos a bola em situação de conclusão do que costumava receber.”
Pedro Moreno disse que questões físicas também podem estar influenciando o rendimento do jogador:
“Cano, que é um jogador com baixo histórico de lesões, sofreu com lesão no início da temporada. Sendo que a pré-temporada do Fluminense já foi abreviada e longe do ideal, por conta da disputa do Mundial e da Recopa Sul-Americana.”
Outro ponto importante que Moreno cita é o posicionamento tático do argentino dentro de campo. O atacante, conhecido por sua capacidade de finalização, tem sido visto recuando para ajudar na marcação, o que diminui suas chances de estar em posição de marcar gols.
Recuperação em vista?
O argentino já demonstrou sua capacidade goleadora em temporadas anteriores, o que indica que sua qualidade não está em questão. Com a recuperação física e a retomada da consistência coletiva do time, é possível que Cano volte a ser o artilheiro que a torcida tricolor conhece.
O próximo desafio do Fluminense será contra o Botafogo, no dia 11 de junho, em um clássico que pode ser uma oportunidade para Cano quebrar o jejum de gols e ajudar o time a melhorar sua posição na tabela do Campeonato Brasileiro.
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Voltamos a campo no dia 11, contra o Botafogo. pic.twitter.com/0XqN9ZZSfe
— Fluminense F.C. (@FluminenseFC) June 2, 2024
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.