O Santiago Bernabéu vibrou com o retorno de Éder Militão aos gramados. 232 dias após a lesão no joelho, o zagueiro brasileiro voltou ao gramado do estádio madrilenho e foi aplaudido de pé pelos torcedores que conhecem sua dedicação e sacrifício. Entre os presentes, um sorriso se destacava: o de Carla Camacho, uma jovem estrela do Real Madrid Femenino, que entende perfeitamente a batalha que seu companheiro de equipe travou.
As duas, unidas pelo brasão do Real Madrid e pelas duras provações do destino, tornaram-se parceiras no crime. Lesões no ligamento cruzado atingiram as duas em 2023, com apenas 78 dias de diferença.
No caso de Militão, o zagueiro brasileiro sofreu a lesão em uma partida contra o Athletic Club, em 13 de agosto, em San Mamés. Ele deixou o campo no terceiro minuto da partida depois que seu joelho ficou preso no gramado após uma disputa mano a mano com Oihan Sancet.
Carla, por sua vez, também se lesionou durante uma partida. No entanto, isso aconteceu com a atacante enquanto jogava pela equipe sub-19 da Espanha em uma partida das eliminatórias para o Campeonato Europeu contra Portugal. Camacho caiu no chão aos 19 minutos do segundo tempo depois de um gesto ruim e, assim como Militão, foi o joelho esquerdo que foi afetado.
Com o diagnóstico em mãos, Carla compartilhou uma carta nas redes sociais na qual descreveu o momento da lesão como o momento em que sua vida mudou. A jogadora disse que ficou imóvel no chão por três minutos com a dor mais forte que já havia sentido, enquanto milhares de lembranças de momentos do futebol passavam por sua cabeça na velocidade da luz.
Valdebebas: palco da conexão de Carla Camacho
Embora as áreas de trabalho das equipes masculina e feminina sejam separadas, o destino uniu Carla Camacho e Éder Militão. A academia e a sala de fisioterapia de Valdebebas, a Cidade Esportiva do clube, foram os pontos de encontro. Nesses espaços compartilhados, suas experiências se entrelaçaram, permitindo-lhes criar um vínculo de apoio mútuo no caminho da recuperação.
As conversas entre Militão e Carla se tornaram um refúgio onde eles compartilhavam suas dúvidas, frustrações e pequenos avanços. Com relação à diferença de idade e experiência, isso não foi um obstáculo. O atacante de 18 anos encontrou na experiente zagueira de 26 anos um mentor e um ouvido atento.
Carla, com a ambição de sua juventude, aproveitava cada encontro para aprender com a sabedoria futebolística de Militão. Os conselhos de Éder, fruto de uma carreira de sucesso, tornaram-se um guia valioso para a atacante da Casa Branca.
Agora, enquanto Carla continua seu processo de recuperação, sua ligação com Militão continua sendo um farol de esperança e motivação. As palavras e o exemplo do defensor a fazem seguir em frente. Eles também a ajudam a manter a certeza de que seu retorno ao campo de jogo está cada vez mais próximo.
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Amanda Alvarez aprendeu com o seu pai todas as regras do futebol. Podia ser árbitra, se não tivesse escolhido o Jornalismo com ênfase em cobertura esportiva. Esteve nas Copas do Qatar e da Rússia, repercutindo o Mundial de Futebol para o público brasileiro. Torcedora do Santos, é súdita do Rei Pelé e Lucas Paquetá.