Após a confusão no clássico contra o Palmeiras, no dia 5 de março, o São Paulo chegou a um acordo com o Tribunal de Justiça Desportiva de São Paulo (TJD-SP) para evitar punições aos envolvidos. O clube pagará uma multa de R$ 200 mil, mas dirigentes e jogadores não serão suspensos.
O acordo inclui o diretor de futebol Carlos Belmonte, que xingou o técnico Abel Ferreira de “português de merda” após a partida e poderia pegar um gancho de até 270 dias. Como parte do acordo, Belmonte gravou um vídeo pedindo desculpas a Abel Ferreira, que vazou horas antes da homologação do acordo.
Além de Belmonte, o presidente Júlio Casares e os diretores Carlos Belmonte e Fernando Bracalle Ambrogi, os jogadores Calleri, Rafinha e Wellington Rato também estavam sendo processados pela confusão. Todos eles se livraram de uma possível punição com o acordo.
Além das desculpas de Casares: São Paulo pagou multa
O valor da multa, R$ 200 mil, será dividido da seguinte forma: dirigentes pagarão a multa de seus próprios bolsos, enquanto a multa dos jogadores será paga pelo São Paulo. O acordo entre o São Paulo e o TJD-SP é o maior já feito pelo tribunal paulista.
O valor da multa supera os R$ 150 mil pagos pelo Corinthians em 2022 por um caso semelhante. Vale observar que o Palmeiras não pode recorrer do acordo, pois não foi diretamente prejudicado pela confusão.
O acordo dividiu opiniões. Enquanto alguns jornalistas defenderam punições mais duras, chegando a dizer que o caso tinha acabado em pizza, ou julgaram ter sido uma boa solução para ambas as partes envolvidas, tanto o São Paulo quanto o TJD-SP.
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Márcia Pereira é jornalista, mãe e amante de esportes. Possui formação acadêmica pela Universidade Federal do Paraná. Tendo sido atleta por muitos anos, sua área de atuação hoje é o jornalismo esportivo, como forma de estar próxima do que sempre amou e acredita. É Flamenguista roxa e tem Zico como seu grande ídolo do esporte. É fã de Gabigol.