O ex-diretor de operações da Rio-2016, Leonardo Gryner, chega à sede da Polícia Federal (Jotta de Mattos/Photo Press/Folhapress) |
Nos últimos 22 anos, Leonardo Gryner tornou-se o típico fiel escudeiro de Carlos Arthur Nuzman e nesta quinta-feira (5), eles mantiveram-se unidos em um desfecho nada glorioso. Foram presos pela Polícia Federal e dividirão cela em presídio na zona norte do Rio.
A trajetória dos dois se fortaleceu no início da década de 1980, enquanto Nuzman ganhava relevo na presidência da CBV (Confederação Brasileira de Vôlei) e Gryner ascendia na hierarquia das Organizações Globo.
O cartola e a rede viam no vôlei um produto interessante –parceria que se consolidou nas décadas seguintes– e a aproximação foi rápida.
Em 1983, Gryner chegou ao posto de diretor de esportes da Globo. Esteve à frente de negociação de direitos de transmissão de megaeventos como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos e reformulou e criou programas.
No início dos anos 1990, passou a diretor de marketing esportivo, cargo em que permaneceu por um ano. Depois, ainda atuou como consultor da FIVB (Federação Internacional de Vôlei).
Na época, Nuzman, que era vice-presidente do COB, articulava para se tornar o mandatário da entidade. Viu em Gryner, já um velho conhecido e tido como discreto e eficiente, um bom nome para assumir suas operações de marketing.
Assim, em 1995, enquanto o cartola comemorava a vitória na eleição, seu braço-direito era contratado para encabeçar a entidade.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.