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Sem cabine, radialista narra jogo sentado à beira do gramado em Pernambucano

Iran continua narrando na lateral do campo, enquanto o delegado vai em busca de outro local (Foto: Dayvson Roberto/Globoesporte.com)

O narrador de futebol no rádio tem a missão de transmitir toda uma emoção vivida no estádio, para que o ouvinte sinta-se nas arquibancadas e consiga imaginar lance a lance da partida. Mas, geralmente, ele fica em cabines destinadas à imprensa, para ter maior comodidade para trabalhar e ter maior atenção no jogo.

Mas, imagina o narrador ter que fazer seu trabalho praticamente dentro do campo? Foi o que aconteceu com o radialista Iran Carvalho, da Rádio Jornal AM de Caruaru/PE, que por falta de cabines suficientes, precisou improvisar para não deixar de transmitir o confronto entre Serra Talhada e Central, no estádio Nildo Pereira (Pereirão), válido pela quinta rodada da primeira fase do Campeonato Pernambucano.

“Quando eu cheguei lá, três horas antes do jogo, a empresa telefônica tinha instalado nossa linha em uma das menores cabines do estádio para dividir com cinco pessoas, mas nem o material deu para a gente montar, por ser muito pequena a cabine. Então, como não tinha mais cabines disponíveis, e eu tenho a credencial que dá acesso ao campo, eu pensei em puxar um cabo e dar uma de repórter e narrar o jogo de lá do campo mesmo, porque pelo menos lá tinha o alambrado para me proteger da torcida”, afirmou.

A atitude inusitada do radialista em narrar o jogo na lateral do campo logo chamou atenção do delegado da partida, que o colocou em outro lugar também nada convencional, para continuar seu trabalho.

“Mas quando estava lá narrando o jogo, com 15 ou 20 minutos, chegou o delegado da partida dizendo que não podia transmitir o jogo dali e queria me deslocar para outro local. Então eu disse para ele: “Se o senhor conseguir um local digno para que eu possa trabalhar, não tem problema, eu vou. Então ele disse que eu iria ficar no meio da torcida. Mas respondi: “Eu no meio da torcida? Com o barulho do povo, e outra coisa, eu estou fazendo o time visitante, no meio de torcedores da casa, e minha vida?”. Então ele solicitou quatro policiais militares, pediu para polícia afastar o povo em um local da arquibancada e fiz todo o resto do jogo escoltado”, observou.

Com informações do Globoesporte.com

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