Colunista comenta o aspecto de audiência dos canais Esporte Interativo (Foto: Reprodução) |
Na semana passada, ao tratar sobre o tema central da coluna, acabei me recordando de que um dia a BAND foi referência na exibição dos eventos esportivos. Nos dias de hoje, tratando de tevê aberta, esse referencial pertence a emissora do Jardim Botânico e nos canais pagos, há uma divisão um pouco maior.
Dependendo do que se goste de assistir, frequentamos mais determinados canais. É fácil entender que se quero ver os jogos dos campeonatos nacionais, procuro o PFC ou SPORTV, detentores dos direitos de exibição. Entretanto a Copa do Brasil, por exemplo, é exibida por outras emissoras e quando o jogo não é exclusivo, nem sempre procuramos outro canal por força do hábito.
Pode ser que você, caro leitor, não seja assim. Ao pesquisar sobre isso informalmente, notei que os entrevistados apesar de reclamarem da transmissão ou dos profissionais, criaram o próprio dogma: Nacional neste canal, Sul-americano neste aqui e Europeu naquele lá.
Alipio Jr. – colunista do Esporteemidia.com @alipioj |
O Esporte Interativo precisa se inserir de alguma maneira nesse contexto. É um canal que sofre por não estar em todas as Operadoras de TV por assinatura e por não fazer parte de pacotes mais simples nas Operadoras que está presente. Ou seja: Ele precisa ser inserido no nosso hábito televisivo.
Nesta semana foi divulgado que a audiência do Esporte Interativo no mês de maio, foi a menor entre os concorrentes. Até bem pouco tempo atrás essa informação não faria diferença, hoje faz por que o canal é detentor da Liga dos Campeões e começou a fazer alguns acertos com os times nacionais.
Sendo assim é preciso ter calma e paciência em vez de agir como time de futebol brasileiro e já trocar o treinador na 2ª derrota. Mark Twain disse que “(…) a gente não se liberta de um habito atirando-o pela janela: é preciso faze-lo descer a escada, degrau por degrau”. Claro que entendo o risco do negócio e a urgência dos lucros, contudo o mais importante é a diretoria entender que algumas mudanças demandam mais tempo.
Esse é o primeiro ano do EI com a Liga dos Campeões, por exemplo. A gritaria foi grande mas não vai se comparar ao que acontecerá quando o usuário perceber que está perdendo os jogos do seu time do coração. E aí amigo, a coisa muda de figura. Muda muito.
Um grande abraço e até a próxima.
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Henrique Neves é antropólogo por formação, mas esportista por natureza. Apaixonado por vôlei, aprendeu a jogar ainda pequeno. Escreve sobre esportes e ama praticar esportes radicais. É formado em Comunicação pela PUC-Rio. Fã de Vinicius Jr, torce pelo Flamengo.