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NFL passa a ser uma das prioridades da ESPN |
“A parceria foi muito boa para a ESPN. Ter um campeonato como a Liga dos Campeões no nosso portfólio foi ótimo. E para a Liga dos Campeões foi ótima a parceria com a ESPN porque ela se tornou conhecida pelo fã de esporte no Brasil”.
As palavras acima são de German Von Hartenstein, diretor-geral da ESPN no Brasil, em entrevista à Máquina do Esporte, por Adalberto Leister Filho, falando sobre a parceria com a Liga dos Campeões da UEFA que terminou no último sábado já que as próximas edições, na TV fechada, serão exclusivas dos canais Esporte Interativo.
Apesar da perda da competição, o executivo afirma que há outros eventos nos quais o canal conseguiu vincular sua imagem. “A ESPN tem uma marca muito forte atrelada ao futebol europeu e aos esportes americanos”, afirma Von Hartenstein, lembrando a crescente popularidade da NFL (liga de futebol americano) no país.
A saída da Liga dos Campeões da grade de programação, porém, pode resultar em um impacto negativo sobre o principal objetivo do canal fechado nos últimos anos: o aumento de audiência.
“É inegável a importância que a Uefa Champions League tem até pelo número de jogadores brasileiros que atuam. Mas vamos continuar acompanhando o torneio, trazendo análises relevantes. Também teremos a Liga Europa”, conta o executivo, que já faz campanha para a próxima negociação dos direitos de transmissão da liga.
“Quando esses três anos passarem, estaremos interessados em ter a Uefa Champions League de volta”, acrescentou.
Entre as estratégias do canal fechado estão priorizar programas ao vivo com debates de futebol e a contratação de ex-jogadores, ídolos de algumas das principais torcidas do país, como “embaixadores”. O plano, bem-sucedido na prática, recebe críticas até de seus profissionais. Uns dizem estar insatisfeitos com a primazia absoluta dada ao futebol, deixando as outras modalidades escanteadas, a um ano da Olimpíada do Rio de Janeiro. Outros reclamam da quantidade de ex-atletas contratados, em detrimento dos jornalistas.
“Trouxemos ex-jogadores importantes para a cobertura da Copa do Mundo e foi um diferencial da ESPN. Aquilo enriqueceu muito a cobertura. O fã de esportes gosta muito de ver seu ídolo dele na TV”, rebate Von Hartenstein, cuja última contratação importante foi a do meia Alex, ex-Palmeiras.
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